quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

luz no fim do tunel


Dá de ti o quanto puderes





Dá de ti o quanto puderes
O talento, a energia, o coracão. 
 Dá de ti,aos homens  e as mulheres,
Assim como as arvores dão e as fonte dão.
Não somente o sapato que não queres
ou a capa que não usas no verão
Darás tudo que foges e tiveres,
O talento, a energia , o coracão.
Darás sem ser notado,
de modo que ninguem diga obrigado
Enem te deva  dinheiro e gratidão.
E com espanto notarás um dia.
Que viveste fazendo economia
 De talento, de energia  e coracão.
              Chiaroni


quinta-feira, 5 de maio de 2011

+pintura e desenhos

 Amelie,  minha pretinha básica

Teu nome é uma lembrança tão antiga
Nåo sei mais como ouvi, nem como o diga.
Manuel Bandeira

 
Pintura a oleo

 lapis de cor


Não te deixes destruir....

Recria tua alma,sempre,sempre

Remova pedras e plantas roseiras e faz doces

Recomeça.
                                       cora coralina

sexta-feira, 29 de abril de 2011

+ desenhos com lapis de cor


Só se desenha o que o olho vê


Mãos do Wagner




Aprender é uma mudança de identidade, nos mudamos quando aprendemos.

Resultado das aulas com a  incrivel Ivone Lyra

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Diálogos interculturais : universidade e sustentabilidade indígena 11 a15 /04/2011

Pintura Corporal- Encontros e Encantos numa arte milenar

 oficineiros:
Haydèe Sampaio, Franco Pimentel,Wahuka Karajá

 Espaço de troca de ideias e experiencias 
com o sentido de potencializar ações conjuntas aliando conhecimentos e tecnologias distintas do homem urbano e o indígena

Semana dos Povos Indígenas da PUC Goiás  com oficinas e rodas de conversas de forma a promover a troca de experiências entre indígenas e não indígenas. . Com participaçao dos alunos da rede publica

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Retrato metaforico


Um homem se propõe a tarefa de desenhar o mundo.Ao  longo dos anos,povoa um espaço com imagens de província,de reinos,de montanhas,de  baias,de naus,de ilhas, de peixes,de instrumentos,de astros , de cavalos e de pessoas.
Pouco antes de morrer. descobre,que este paciente labirinto de linhas,traça a imagem de seu rosto.
                                         JorgeLuis Borges 


                                     

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Tinta e pincel

Coisas do tempo em que eu acreditava em papai Noel

"Porque o grande olho do abismo sempre me vigiou...
Juliano Garcia 


 Só ficou Você

Desenhos


 As coisas que não existem são as mais bonitas.
                                                                                          Manoel Barros

Beira do Guapore/Bolivia 2006


Lud

aula 2000

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Trabalho voluntário/dia do Bem 26/03/2011


 Oficina de Arte
Trabalho voluntário e Beneficente
2011






Oficina de arte para 250 crianças no município de Teresopólis de Goiás faz parte de um trabalho beneficente  que abrange as comunidades carente das cidades de Teresopólis e Marinapolis de Goias

quinta-feira, 31 de março de 2011

meus bordados


                                                                           Frente de bolsa

Bordado de Haydèe e Ludmilla feito para um vestido.


verso de bolsa
O Bordado me modificou. O processo foi bem devagar no começo, quase não percebi. Quase como uma brincadeira, que se faz para se livrar de uma criança barulhenta, e que se acredita que nada vai silenciá-la, pois pensamos que o que quer que se faça só vai funcionar com o tempo necessário para se descobrir o funcionar da mágica e depois deixar pra lá.
Foi assim, tentando engabelar uma criança barulhenta, por meio de um desenho despretensioso e da dona Naná, que comecei a bordar. Graças a ela e aos seus olhos experientes, falando que o desenho que tinha feito era bom para bordar, que logo me defendi: “Não sei bordar, não dou conta, não sei nem enfiar a linha na agulha”.
Ela virou as costas, pensei: “Dessa escapei”. Que nada, ela voltou em um instante com uma caixa cheia de linhas coloridas e uma agulha fininha em punho dizendo:
 _ Tem um ponto facim, bom de se aprender, pega um pano pra ocê vê.
Sem alternativa, diante de tanta gentileza, peguei a camiseta mais surrada que tinha, mais pra me livrar da velha do que pra fazer o exercício. Comecei transferindo o risco devagar, rezando pra ela desistir, sem nenhuma convicção que aquilo ia dar certo. Mas a atenciosa dona Naná me fez ver as linhas do desenho que tinha deixado de completar.
_ Vou te ensinar o ponto cadeia pra ocê não fugir do bordado, disse ela dando um sorrisinho. Molhou a ponta dos dedos, passou a linha no fundo da agulha, deu um pontinho, deu outro pontinho bem devagar, explicando como é que era.
_ Entendeu? Agora faz.
_ Mas... já?
_ É assim mesmo, o mistério quem faz é a gente.
Bem devo confessar,nem todos os começo são difíceis, mesmo quando não se acredita no que faz, e a linha com que se borda gosta de fazer nó. O que se precisa é agüentar, duas ou três furadas no dedo, até entender o que se deve fazer. O jeito é ficar prestando atenção na maneira de fazer, pois toda vez que se divaga, erra o ponto. Simples, sem nenhum volteio mirabolante. O principio é o da repetição. Bordar é meditação produtiva em movimento, concentração por excelência.
Pronto! Eu estava fisgada pela calma dos apaixonados, por este exercício do amor, em que se apresentam prazeres para quem se dispõe a conhecer o bordado. Entendi o porquê dos longos bordados das mulheres da Atenas: é o prazer que torna possível agüentar mil quarentenas. O mesmo prazer que cura a pressa e as urgências ilusórias, de tudo que está distante, do momento em que surgem as imagens traçadas, por uma linha no fundo da agulha. E para alcançar esse prazer, nada é ao acaso.
O risco dos bordados funciona como mapas de travessias constantes, em um deserto de nada. Se você quiser avançar entre um ponto a outro, toda a atenção deve ser constante, pois há sempre o perigo dos riscos desaparecerem debaixo do nariz, mesmo que estejam seguros nas mãos, e por isso te tirar da rota pré-estabelecida, criando o emaranhado irreal das trilhas fantasmas, que surgem em instantes de desatenção. Isso o leva, às vezes, a desistir no meio do percurso, por ter ido longe demais ou a se confundir bordando o que não devia, relegando ao confinamento no fundo das gavetas e ao esquecimento milhares de bordados que poderiam estar enfeitando a vida.
No entanto, sempre vale a pena recomeçar, mesmo quando a linha embaraça ou se finda, testando a paciência de pontinho em pontinho. A paixão pelo bordado surgiu desse jeito. Fui bordando, seguindo caminhos riscados, nem sempre fáceis, mas sempre possíveis de serem seguidos.
Haydèe Sampaio

Frente de bolsa verso da mesma bolsa

segunda-feira, 21 de março de 2011

Os artistas não precisam mais dizer "sou pintor" ou "poeta", "dançarino" são simplesmente artistas. Toda uma vida se abrirá para eles, descobriram nas coisas banais uma vida de banalidade,não tentarão faze-las extraordinarias, apenas firmarão seu sentido real. mas do nada tirarão o extraordinario e talvez banalidades tambem.